O diálogo com o agrônomo e especialista em entomologia agrícola, Alexandre de Sene Pinto, aconteceu durante o 2º Tecnobio Pragas, realizado nos dias 27 e 28 de agosto em Ribeirão Preto

O professor do curso de Agronomia do Centro Universitário Moura Lacerda, Alexandre de Sene Pinto, ministrou um ciclo de palestras sobre a importância do controle biológico de pragas, durante realização do 2º Tecnobio Pragas – evento que discute temas imprescindíveis à agricultura, com exposições e apresentação de novas tecnologias -, que aconteceu nos dias 27 e 28 de agosto em Ribeirão Preto. O encontro foi acompanhado por estudantes e ex-alunos da Instituição, que trabalham na área.

 

O docente, que é agrônomo, com ênfase em entomologia agrícola, e atua, principalmente, na praga agrícola, no controle biológico, parasitóides, biologia e ecologia nas culturas do milho, da cana-de-açúcar, de citros, de soja e polinização, evidenciou um panorama da situação nacional. “Nosso país detêm os maiores programas de controle biológico do mundo. Somos o único país a desenvolver tecnologia de liberação de agentes de controle biológico em áreas extensas de agricultura, começando a distribuir esses agentes biológicos com aviões, nessa safra 2014/2015, e com drones na safra seguinte, de 2015/2016. Hoje, mais de 10 milhões de hectares dos 73 milhões de agricultura utilizam alguma forma de controle biológico”, destacou Alexandre.

 

De acordo com o especialista, atualmente são investidos 250 milhões de dólares para elaborar uma nova molécula de agrotóxico, enquanto que, um agente biológico, poderia ser criado com 20 milhões. “Não existe agrotóxico completamente inócuo aos seres vivos; todos, por menos tóxicos que sejam, desequilibram a população de diversas espécies de organismos dos ambientes agrícolas. O uso de seres vivos para controlar pragas ainda é bastante desconhecido pelo agricultor e pouco usado. Entretanto, com a chegada ao país de novas pragas, como a lagartas Helicoverpa armigera, com o desenvolvimento da resistência de muitas pragas aos inseticidas e às plantas transgênicas, a contínua contaminação de alimentos, lençóis freáticos entre outros, a morte das abelhas no mundo inteiro associada também ao uso de inseticidas e fungicidas e tantos problemas gerados, a utilização do controle biológico tem crescido vertiginosamente, com resistência apenas no estado do Mato Grosso”, explicou.

 

A professora do Moura Lacerda, Darclet Teresinha Malerbo-Souza, ministrou, também durante o encontro, sobre a morte das abelhas no mundo.

 

Para a coordenadora do curso de Agronomia do Moura Lacerda, Marta Maria Rossi, as reuniões representaram sucesso. “Nossa graduação se destaca por manter atividades contínuas com a área do controle biológico de pragas, um assunto prioritário para a sobrevivência do planeta”, ressaltou.

 

Segundo Marta, o Centro Universitário prioriza a formação de qualidade. “Nossos egressos são absorvidos com muita facilidade por empresas que buscam por perfis diferenciados de profissionais, que exerçam as suas funções de maneiras responsáveis e dinâmicas”, finalizou.

 

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