Ações interdisciplinares contaram com a exibição de filme sobre o racismo nos EUA, produção de máscaras africanas e exposição de painéis de moda

O Centro Universitário Moura Lacerda promoveu uma série de atividades em comemoração ao Dia da Consciência Negra – celebrado em 20 de novembro (quinta-feira). Desde 18 de novembro, no hall de entrada da Unidade I/Sede, alunos, colaboradores e a população em geral têm a oportunidade de conferir a exposição do Projeto Interdisciplinar Moda e Relações Étnico-raciais – mostra com o intuito de fomentar a discussão sobre a necessidade de se edificar uma sociedade verdadeiramente inclusiva e aberta à diversidade étnica e cultural, a partir das especificidades do fenômeno “moda” –, e que se estende até 28/11 (sexta-feira).

 

Segundo a docente do Centro Universitário, Ângela Maria Rodrigues, os ritos de passagem das religiões africanas e suas simbologias, a correspondência aos quilombos como símbolo de escravidão e liberdade, assim como o antagonismo socioeconômico e estético das favelas e das cidades urbanizadas foram discutidos e traduzidos de forma poética nos croquis e nos acessórios desenvolvidos pelos discentes do curso de Moda. “Em todos os trabalhos apresentados prevaleceram criações conceituais em que a tônica recai sobre a criatividade e o ineditismo e não sobre a usabilidade dos produtos. Ao término dos serviços que envolveram temáticas muito variadas, percebeu-se que a cultura afro-brasileira é um universo riquíssimo e que desperta a consciência para questões humanas importantes”, destacou.

 

Na quarta-feira (19/11), no auditório Ilka de Moura Lacerda, o Projeto Cine Clube da Instituição exibiu o filme Soundtrack for a Revolution, escrito e dirigido por Bill Guttentag e Dan Sturman. O documentário conta a trajetória dos direitos civis dos negros nos EUA, como as mobilizações em Mississippi, em 1962, ou a Marcha em Washington, no ano seguinte. Após a sessão, os participantes puderam dialogar sobre a obra com a professora do Moura Lacerda, Célia Regina Vieira de Souza Leite. “E o mais complicado é, ainda em 2014, encontrarmos situações semelhantes. É preciso provocar uma reflexão do nosso agir enquanto seres humanos”, ressaltou.

 

Já os estudantes do curso de Pedagogia confeccionaram máscaras africanas. “O Brasil é um país miscigenado, influenciado, principalmente, pelas culturas africana e indígena. O processo de escravização foi extremamente violento e agrediu não somente o físico, mas o psíquico do sujeito. A cultura africana foi de resistência, na qual o escravizado conseguiu influenciar de maneira substancial o meio em que fora imposto”, afirmou a coordenadora da atividade, Rejane Aparecida Meneghini Kobori.

 

Ao longo do ano, o Moura Lacerda também organizou ações que discutiram as questões etnorraciais. A XXV Semana de Letras nas Malhas Digitais, realizada em maio, por exemplo, contou com as encenações de “A escrava Isaura” e “Macunaíma”.

 

Para saber mais acesse www.mouralacerda.edu.br

 

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