Plantar e colher mais alimentos e manejar animais de leite e corte de forma sustentável são temas de demandarão engenheiros agrônomos e médicos veterinários conectados com problemas e demandas atuais da sociedade

Com o aumento da população mundial, que até 2050 deve chegar a 9,5 bilhões de pessoas, cresce também a necessidade de se expandir áreas plantadas e elevar a produção de alimentos e proteína animal. Neste contexto, o Brasil tem papel fundamental. Segundo relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), até 2024 o país deverá se tornar líder global em exportação de comida – in natura ou beneficiada, com valor agregado.

Ao mesmo tempo em que o cenário representa oportunidades, coloca o desafio de encontrar alternativas que assegurem o desenvolvimento sustentável do país. Por isso, a formação de profissionais capacitados para mitigar impactos das mudanças climáticas, dos estresses hídricos e de emissões na agropecuária, e para atuar na promoção da saúde animal, pela prevenção e tratamento de enfermidades em rebanhos e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida da população,por exemplo, é um imperativo para o Brasil do futuro.

“Um engenheiro agrônomo deve ter, em sua formação acadêmica, um equilíbrio entre teoria e prática, estímulo a pesquisas científicas e atividades complementares. Deve participar de discussões e ter acesso a informações novas, adicionais ao currículo formal da graduação”, destaca Marta Rossi, professora e coordenadora do Curso de Agronomia do Centro Universitário Moura Lacerda, de Ribeirão Preto (SP), para quem os profissionais que atuarão no e pelo progresso do agronegócio nacional devem ter, entre suas competências, inatas ou adquiridas, uma conexão direta com as demandas atuais da sociedade.

Além da sala de aula

Criado em 1998, o Curso de Agronomia do Moura Lacerda é oferecido no campus da Instituição, situado na avenida Oscar de Moura Lacerda, 1.520, Jardim Independência, Ribeirão Preto. Nolocal, cujo projeto arquitetônico foi feito por Oscar Niemeyer, também funcionam os cursos de Moda, Arquitetura e Urbanismo, Educação Física e Engenharia de Produção. “Temos o privilégio de contar 100 hectares de área, dos quais 25 são agricultáveis. A prática no campo, e o plantio de culturas como milho, feijão, soja, cana-de-açúcar, café, frutas, hortaliças, seringueiras, etc., fazem parte do dia a dia. Contamos, ainda, com diversos laboratórios e uma Estação Agroclimatológica, onde são realizados projetos e experimentos”, ressalta a coordenadora.

As atividades de cultivo não contribuem apenas para a formação acadêmica, mas também para sua ação solidária. Em novembro, por exemplo, alunos da disciplina Experimentação Agrícola, ministrada por Selma Grossi, doaram legumes e verduras cultivados por eles para a Adevirp (Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Região) e para o Lar Padre Euclides, que atende idosos de baixa renda e sem apoio institucional. “Com este tipo de ação os estudantes veem as necessidades reais de quem recebe. É importante que percebam que o trabalho que realizam influencia a sociedade em que vivem, e se sensibilizem com os problemas do próximo”, enfatiza Selma.

Os estudantes promovem, no campus, eventos científicos e práticas complementares. “Na Seagro 2015 (Semana Acadêmica de Agronomia) tivemos um minicurso sobre uso de iscas no combate a formigas cortadeiras. E participamos de palestras sobre drones na agricultura, alimentos orgânicos e empreendedorismo, entre outros temas”, lembra a aluna Ana Beatriz Braga.

O Curso de Agronomia firmou parcerias com empresas do agronegócio para oferecer aos estudantes oportunidades de estágio e treinamento. “A região de Ribeirão Preto é um polo agroindustrial de extrema relevância. O contato do aluno com o mercado permite que ele esteja alinhado com a realidade do setor produtivo, garantindo-lhe uma considerável vantagem competitiva no futuro”, finaliza a coordenadora Marta Rossi.

Vocação regional

A Medicina Veterinária experimentou um aprimoramento técnico-científico, com maiores posicionamentos social, econômico e político do profissional da área, nos últimos 10 anos. “Sua atuaçãose faz necessária em todos os setores da vida atual, como agricultura, saúde, educação, pecuária e indústrias. Ele é o profissional que coordena programas de defesa sanitária, de proteção e desenvolvimento dos animais, de controle e fiscalização de qualidade dos rebanhos, garante a produção racional de alimentos e executa perícias e exames laboratoriais”, afirma Lúcia Ferreira da Rosa Sobreira, coordenadora do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Moura Lacerda, também criado em 1998.

Ainda de acordo com ela, o curso surgiu em atendimento à vocação da macrorregião de Ribeirão Preto, como mais um instrumento para a realização de suas potencialidades. “Os alunos são sempre colocados em contato com a realidade de sua área, instados a participar de diversas atividades multidisciplinares, de programas permanentes de extensão universitária, vistos como uma oportunidade de intercâmbio entre os interesses e necessidades da sociedade e a produção de conhecimento”, completa.

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