O calendário acadêmico do Curso de Letras do Centro Universitário Moura Lacerda ganhou uma nova atividade complementar. Uma vez por bimestre, os alunos participarão do “Encontro de Literatura e Cinema” no auditório da Instituição. Segundo a coordenadora da graduação, Naide Iucif, os objetivos são criar, simultaneamente, um momento de lazer, proporcionado pelo ato de assistir a um bom filme, e, logo após, promover uma roda de discussão sobre a mensagem trazida nele. “Além de acompanhar a história, também curtiremos como ela foi escrita. A intenção é refletir sobre os aspectos artísticos, históricos e literários, além de outros temas de importância social e cultural”, disse.

O longa-metragem que inaugurou a atividade, em 15 de junho, foi “A Letra Escarlate”, e reuniu alunos de todos os períodos do curso, ex-alunos e professores. Bruno Loveto, formado em 2015, conta que ainda mantém contato com os docentes e, por isso, logo que soube da ação não perdeu a oportunidade de participar. “Achei uma ideia muito interessante, pois não viemos apenas para assistir um filme e, sim, aprender com ele. As discussões foram muito proveitosas, pois foi possível aplicar os conteúdos apreendidos no curso, como a análise do discurso, semiótica, comparações com escolas literárias, entre outros”, destacou.

Lilia Soares, do 7º período, aprovou a iniciativa. “É algo muito válido e que poderá trazer uma diversidade de temas para serem discutidos. No caso de ‘A Letra Escarlate’, observamos que, apesar de serem épocas bem distantes, os problemas ainda são os mesmos, como a violência contra a mulher e a busca pelos direitos femininos”, afirmou. Prestes a se formar, a aluna também ressaltou que fará questão de participar das demais sessões. “Estarei presente, pois a aprendizagem é contínua”, concluiu.

Assunto atual


Dirigido pelo cineasta Roland Joffé, “A Letra Escarlate”, filme norte-americano de 1995, conta a história de Hester Prynne (Demi Moore), uma mulher casada que se apaixona por um reverendo e, quando supõe que seu marido está morto, se entrega à paixão e engravida. Recusando-se a revelar a identidade do pai da criança, ela passa a portar um “A” bordado em suas roupas, como símbolo de sua vergonha perante a sociedade.

A roda de discussão do 1º “Encontro de Literatura e Cinema” foi composta pela coordenadora Naide, os professores Renato dos Santos e Fabiana Borges e pela aluna Cristiane Regina Alves, do 7º período. “Todo o contexto da obra dirige-se para a discriminação da mulher nos séculos passados. Elas, como a personagem Hester e muitas outras não identificadas, mas reais, pagaram um preço alto por isso. Romper com esse paradigma foi algo muito valoroso e demandou muito tempo. Hoje, na sociedade ocidental, usufruímos de direitos que nos garantem igualdade. Entretanto, nossa luta ainda não terminou”, afirmou Naide Iucif.

 

Milagre do Verbo Agência de Comunicação
Fones corporativos: (16) 3941-6921 | 3443-3443 | 3236-6249 | 9-9201-7887
Atendimento: Marcella Costa (16 – 9-9145-0370) e Fernando Bueno (16 – 9-9131-5326).
E-mails: marcella.costa@milagredoverbo.com.br e fernando.bueno@milagredoverbo.com.br
Facebook: www.facebook.com/milagredoverbocomunicacao – Twitter: @milagredoverbo –
Site: www.milagredoverbo.com.br – Skype: marcella.costa.