Trabalhos produzidos por alunos do Moura Lacerda buscam

melhor aproveitamento de materiais e da gestão pública das cidades

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Uma das diretrizes do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Moura Lacerda, que possui 35 anos de existência, é incentivar a criação de projetos voltados ao desenvolvimento de Ribeirão Preto e região, com foco na vida urbana. As ideias são postas em prática por meio do TFC (Trabalho Final de Curso), realizado por alunos do último ano da graduação. Os conhecimentos adquiridos ao longo dos 5 anos de formação são transformados em uma monografia e em um projeto de arquitetura ou urbanismo, gerando relatórios, desenhos, croquis e maquetes físicas, que trazem conceitos de sustentabilidade, paisagismo, interesses sociais, mobilidade, entre outros.

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Segundo o coordenador do curso, André Avezum, em todos os anos há a produção de vasto conteúdo, que pode ser facilmente utilizado como referência por profissionais da área e mesmo pelo poder público. “Trabalhamos com projetos arquitetônicos e urbanos que visam à melhoria de espaços públicos como, por exemplo, planejamento de habitação social ou coletiva e restauro e intervenção em patrimônio histórico. Também promovemos discussões sobre os problemas enfrentados pelo município. Ao final de cada ciclo, parte desse material é arquivado na instituição. Nosso desejo é que ele possa colaborar para soluções, sendo melhor aproveitados pela gestão pública das cidades e diversos outros setores”, afirma.

Além das maquetes, cada aluno também prepara um banner para exposição e uma monografia em formato encadernado – que contém programação visual, informações de pesquisas, plantas e desenhos técnicos do projeto. Esses materiais são apresentados na Banca Final, na qual o estudante defende e explica sua proposta. A apreciação é feita por profissionais formados na área – o orientador do trabalho, um professor-avaliador da instituição e um arquiteto externo convidado. “A intenção é preparar o graduando para o mercado de trabalho, pois lá ele também terá que apresentar suas produções ao cliente”, ressalta Avezum.

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Melhorias na saúde

A aluna Viviane Ferreira Rodrigues, moradora do bairro Vila Albertina, em Ribeirão Preto, usou uma experiência pessoal para encaminhar seu trabalho. Ao acompanhar um tio que seria atendido na UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) “Sergio Arouca”, do Quintino Facci II, identificou uma série de problemas no local. “Um espaço de atendimento à saúde já é um lugar ‘carregado’, pois as pessoas estão lá porque estão doentes ou porque trabalham para revitalizar a saúde dos usuários. O projeto original da estrutura é totalmente equivocado. Não valoriza as pessoas que frequentam, não torna o espaço o mais agradável possível e nem é objeto da manutenção necessária. Trata-se de um ambiente claustrofóbico, com corredores estreitos e abafados. Um verdadeiro descaso com o público e os colaboradores”, salienta.

Apesar de enfrentar muita burocracia com órgãos públicos, Viviane concluiu o trabalho em um ano e meio. Seu projeto de humanização da UBDS se encaixa na categoria “Projeto de Arquitetura” e no tema “Intervenção em Pré-existências – Conservação e Restauro”. O título é “Humanização na Revitalização em Ampliação da UBDS ‘Sergio Arouca’ no Quintino Facci II. Entre as propostas, ela sugere uma reforma na fachada do local, com duas paredes de vidro e as outras duas de alvenaria. “Isso traria uma maior amplitude, melhor iluminação e ventilação e um bem-estar aos olhos”, explica. A aluna teve como orientadora a professora Alexandra Marinelli. Na Banca Final, realizada em novembro, a avaliadora foi a docente Maria Lídia Pantaleão. O arquiteto Roberto Ferreira foi o convidado.

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Sustentabilidade

Yasmin Kurkdjibachian também atuou na categoria “Projeto de Arquitetura” para produzir seu TFC, mas o tema seguiu a linha “Habitação – Sustentável”. Ela trabalhou com o desenvolvimento de ecovilas – uma comunidade baseada em visões ecológicas, sociais e espirituais. “Acredito na possibilidade de utilizar alternativas construtivas mais acessíveis à população e de baixo impacto ao meio ambiente. Os ecovilenses priorizam por tecnologias encontradas nos locais onde vivem e usam materiais que possam ser substituídos e/ou reutilizados”, explica a aluna. O trabalho, que recebeu o título “Ecovilas: Perspectivas para um Viver Sustentável”, contou com a orientação da professora Anelise Sempionato. A avaliação ficou a cargo da docente Luciana Ribeiro. A convidada foi a arquiteta Letícia França Mattaraia Longo.

 

 

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