O número de acidentes de trabalho registrados no Brasil, em 2014, chegou a 704,1 mil, segundo o último Anuário Estatístico da Previdência Social. Na distribuição por setor de atividade econômica, a Agropecuária participou com 3,16% desse total, correspondendo a mais de 22 mil ocorrências. Nesse contexto, a Engenharia de Segurança do Trabalho desponta como uma das carreiras mais promissoras no setor. O investimento em especialistas capacitados para gerir essa área tende a garantir menores custos, além de eficiência na produção e nos inúmeros processos do agronegócio. Ou seja, o lucro do empregador pode aumentar ou diminuir de acordo com a importância e relevância dadas a esta demanda.

De acordo com o engenheiro Civil Anderson Corrêa, especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho, este item no ambiente profissional – industrial, comercial ou agrícola – tem como princípio básico a proteção às integridades física e mental do colaborador no desempenho de suas funções. “A redução do índice de acidentes e doenças laborais tem que ser do interesse de todos os envolvidos no processo produtivo. Para manter os espaços sem riscos é preciso empregar normas de segurança, realizar reuniões sobre o tema, palestras, treinamentos e adaptar sistemas de acordo com as NRs (Normas Regulamentadoras) do Ministério do Trabalho”, explica.

Para Corrêa, todas as atividades rurais são suscetíveis a riscos diários. “O empregado está em constante contato com máquinas, equipamentos, energia elétrica, trabalho em altura, insetos, micro-organismos e produtos tóxicos. Por isso é importante contar com um profissional habilitado para, em um planejamento estratégico que contemple diversos fatores, prevenir acidentes e doenças ocupacionais. Ele será responsável por fiscalizar o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), orientar quanto ao manuseio correto das ferramentas, entre outras funções”, ressalta.

Especialização

A profissão de Engenheiro de Segurança do Trabalho é normatizada pela lei no 7.410 de 1985. Ela diz que “o exercício da Especialização de Engenheiro de Segurança do Trabalho será permitido, exclusivamente, ao engenheiro ou ao arquiteto, portador de certificado de conclusão de curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, a ser ministrado no país, em nível de pós-graduação”. O Centro Universitário Moura Lacerda possui em sua grade de pós-graduações um dos mais tradicionais cursos de Engenharia de Segurança do Trabalho da macrorregião de Ribeirão Preto.

Segundo Anderson Corrêa, que atua como coordenador da Especialização, o programa visa capacitar profissionais para estabelecerem ações estratégicas que têm por objetivos prevenir acidentes e doenças ocupacionais, perdas e danos pessoais, produtivos e patrimoniais e agregar valor aos processos operacionais e às características de melhoria contínua das organizações. “Abordamos módulos como Psicologia, Comunicação e Treinamento na Engenharia de Segurança do Trabalho, Legislação e Normas Técnicas, Ergonomia, Proteção contra Incêndios e Explosões, Gerência de Riscos, Higiene do Trabalho, Construção Civil, entre outros”, ressalta.

O curso possui 22 meses de duração, com aulas às sextas-feiras, das 19 horas às 22h30, e aos sábados, das 8 às 17 horas. O público-alvo são graduados em Engenharia, Arquitetura e Agronomia, com registro no Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). Outras informações poderão ser obtidas em www.mouralacerda.edu.br.

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