Na edição da coluna dessa semana, o entrevistado é o professor e coordenador do curso de Relações Internacionais, Anderson Romanello, comentando os procedimentos para investimento na Bolsa de Valores.

A aplicação na Bolsa de Valores atualmente desperta interesse em pessoas que desejam conhecer os mecanismos de investimentos no mercado de capitais. O que é preciso fazer para investir na Bolsa?
Antes de realizar uma aplicação é preciso buscar conhecimentos por meio de cursos e palestras. Várias corretoras já oferecem tais recursos que contribuem para a desmistificação da Bolsa de Valores. Após este processo, basta procurar uma corretora e abrir um cadastro levando CPF, RG e comprovante de residência. O tempo de espera é de até 3 dias. Logo após o prazo, a pessoa já poderá investir diretamente na bolsa de valores.

Qual o valor mínimo que deve ser aplicado? E o retorno esperado?
Não existe valor mínimo para começar a investir. Se o investidor quiser comprar uma única ação de, por exemplo, R$10,00 é possível, porém, os custos operacionais ficam proporcionalmente mais caros quando se operam valores “baixos”. O retorno esperado varia de acordo com o perfil de cada um. A maioria busca rentabilidades superiores aos da renda fixa, mas também existem pessoas com perfil mais agressivo que realizam operações de curtíssimo prazo com o objetivo de multiplicar o capital em pouco tempo.

Qual é o aprendizado que o novo investidor terá?
O investidor terá uma visão mais ampla sobre o dinamismo do mercado de capitais e entenderá de forma clara como se comportam os diversos agentes na economia. Esse aprendizado é fundamental neste cenário atual de queda de juros, uma vez que investir parte do patrimônio em renda variável não será somente uma opção, mas sim uma necessidade.