Avançando na promoção de políticas para o desenvolvimento de sua comunidade acadêmica, o Centro Universitário Moura Lacerda criou o Nuace (Núcleo de Acessibilidade), que tem por objetivos propor e viabilizar uma educação superior inclusiva aos estudantes e professores com deficiência física, visual, auditiva e intelectual, com transtornos de desenvolvimento e altas habilidades (superdotados). O projeto é formado por um grupo de docentes e funcionários da instituição de ensino, responsáveis pela organização e criação de programas e ações que favoreçam a aprendizagem no ambiente universitário.

O coordenador do Curso de Pedagogia do Moura Lacerda, Osvaldo Tadeu Lopes, nomeado presidente do núcleo, ressalta que o grupo surgiu para formalizar as diversas ações inclusivas já realizadas pelo Moura Lacerda, além de propor e analisar outras que ocorrerem ou necessitarem ser feitas. Segundo ele, o projeto busca a formação e a sensibilização da comunidade acadêmica – o que engloba os corpos docente e discente, além de funcionários.

“O Nuace trará uma nova visão para um assunto já presente na instituição. Agora, concentramos as práticas em uma estrutura administrativa que será responsável por assessorar professores, pais e colaboradores diante dos desafios encontrados, por meio de capacitações, acompanhamento e aquisição de recursos e novas tecnologias para o acesso a todos os ambientes e processos educativos desenvolvidos no Centro Universitário”, afirma.

Serão sete os eixos temáticos do Nuace: Inclusão e Permanência; Infraestrutura Acessível; Acessibilidade Pedagógica e Curricular; Acessibilidade Comunicacional e Informacional; Catalogação das Informações sobre Acessibilidade; O Ensino, a Pesquisa e a Inovação em Acessibilidade; e Recursos Humanos e Financiamento da Política de Acessibilidade.

Cidadania em prática

De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, “é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação”. Para a reitora do Moura Lacerda, Patricia Andrade, os principais objetivos do Nuace são, além de garantir o cumprimento da legislação, defender um espaço de aprendizagem diferenciada e valorizada para todos os alunos.

“A instituição estuda todos os casos de limitações e não apenas os de deficiência física ou intelectual. Também pensamos em gestantes, obesos e idosos, que são casos particulares e precisam ser observados. A cada dia surgem novos desafios, mas agimos sempre de forma cuidadosa e respeitosa. Ações como sinalizações, piso tátil, avisos sonoros, inscrições em braile, por exemplo, podem ajudar muito no dia a dia estudantil”, diz.

José Antonio Lanchoti, professor de Arquitetura e Urbanismo do Moura Lacerda e uma das referências nacionais quando a discussão é acessibilidade, lembra que o Nuace também coloca em prática os conceitos de Cidadania e Responsabilidade Social, aspectos trabalhados pela instituição de ensino de forma constante. “Com iniciativas como essas estamos preparando cidadãos, uma vez que os alunos receberão informações sobre o tema e terão a oportunidade de evoluir sua maneira de pensar a cidade e até mesmo sua área de atuação profissional”, ressalta.

Moura Lacerda Atualiza

O Núcleo de Acessibilidade foi oficialmente apresentado ao corpo docente durante o “Moura Lacerda Atualiza – Semana de Planejamento Docente”, promovido no final de junho. O evento reuniu, no Auditório “Ilka de Moura Lacerda”, cerca de 160 educadores dos cursos de Graduação, Pós-Graduação e Tecnológicos. Após a introdução da reitora Patrícia Andrade, o coordenador de Comunicação, Fernando Mello, fez um balanço dos projetos realizados pela instituição desde o início do ano. Ele apontou os resultados alcançados pelo aplicativo Moura Lacerda Mobile e pelo Portal de Empregos, além de mostrar o novo layout do site do Centro Universitário, previsto para ser implantado até o final de agosto deste ano.

A professora do Curso de Pedagogia Giane Fregolante foi convidada para falar sobre acessibilidade e inclusão. A palestrante exibiu diversos vídeos para ilustrar histórias e conceitos sobre o tema. “Trata-se de uma responsabilidade de todos e não só do especialista, da universidade ou dos governos. A sensibilização começa dentro de casa e se estende para a vida escolar. Como educadores temos a missão de saber observar as especificidades do aluno e ajudá-lo a evoluir. Mas, para isso, é preciso treinar esse olhar”, ressaltou Giane.

 

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