Como parte das atividades de encerramento do módulo 1 da 3ª turma do curso de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, aconteceu no dia 30 de julho a visita monitorada de campo referente à disciplina Geologia Ambiental, sob responsabilidade do professor e geólogo Osvaldo Rodrigues Lopes.
Segundo o professor Osvaldo, a Geologia é uma Ciência que depende da observação in situ dos aspectos naturais para um bom entendimento sobre os processos geológicos, produtos envolvidos e conseqüências da ação antrópica. O Campo é o melhor Laboratório para isso. O método geológico de estudo no campo é fundamental para diferentes linhas de pesquisa e tem papel importante nas análises Ambientais de forma geral. Ademais, esse tipo de atividade possui um forte componente motivador e de socialização entre os alunos.
Dentre os aspectos observados no trabalho, destacam-se: Intemperismo e formação do Solo, história geológica da região de Ribeirão Preto (as areias do deserto Botucatu e os basaltos da separação da América do Sul e África), processos erosivos e áreas degradadas (voçorocas), mineração, meio ambiente e recuperação de áreas degradadas pela mineração (Pedreira Serrana e Parque Curupira).
Para o engenheiro civil Anselmo Luis, aluno do curso, a visita monitorada de campo e a aula prática sobre rochas, minerais e solos foram fundamentais: “Os conteúdos abordados pelo professor em sala de aula tornaram-se palpáveis com o contato direto com materiais rochosos e solos na aula de Laboratório. No campo, a dimensão de questões ambientais até certo ponto simples destacadas pelo prof. Osvaldo, como o lixo jogado na beira das estradas, foram presenciadas ao vivo. Foi ótimo!”
“Durante a visita, os alunos tiveram a oportunidade de aplicar os conceitos vistos em sala de aula diretamente no campo, uma vez que é importante destacar que este tipo de atividade constitui uma das formas primárias de estudo e obtenção de dados nas Geociências e estudos Ambientais. Pedagogicamente, é uma estratégia de ensino/aprendizagem para compreensão de processos naturais e geológicos, ao colocar o aluno em contato direto com o objeto de pesquisa: o próprio ambiente natural, modificado ou não pelas ações do homem.” – acrescenta o professor Osvaldo.