“A sexualidade é um conceito amplo e faz parte do ser humano. É representada de forma diversa dependendo da cultura e do momento histórico. Neste contexto está inserida a educação sexual escolar. Os educadores e a própria instituição de ensino devem entender que, para a aceitação dessa temática no meio educacional, é preciso preparar o ambiente, a mente e a sociedade”. A afirmação é de Paulo Rennes Marçal Ribeiro, que ministrou, no dia 24 de maio, a Aula Magna do 1º semestre do PPGE (Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado), do Centro Universitário Moura Lacerda, de Ribeirão Preto (SP).
Professor doutor da FCLAr (Faculdade de Ciências e Letras), instituição ligada a Unesp (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”), de Araraquara, Ribeiro falou para uma plateia formada por alunos e ex-alunos do PPGE, bem como para estudantes dos cursos de Pedagogia e Letras. O tema foi “A Educação Sexual no Brasil, das origens aos dias atuais: uma questão de cidadania e direitos”.
Informação como ferramenta valiosa
Para a professora doutora Rosilene Batista de Oliveira, coordenadora do PPGE, a atividade foi muito produtiva. “A Aula Magna proferida pelo professor doutor Paulo Rennes resgatou, historicamente, como a educação sexual tem sido moldada e tratada no Brasil, desde o Brasil Colônia até os dias atuais, destacando a escola como o lugar privilegiado para a discussão desse tema e relacionando com os direitos humanos. Sua palestra suscitou uma reflexão sobre a importância da educação sexual nas propostas curriculares direcionadas à educação básica no Brasil”. Sara Antunes, caloura de Pedagogia, disse que ficou satisfeita com a aula. “Como futuros docentes, é sempre importante recebermos dicas e orientações sobre como lidar com determinados assuntos em sala de aula”, afirmou.
Para Maria Tereza de Luca, aluna do Mestrado e professora de Ensino Médio na Etec (Escola Técnica Estadual) de Barretos, a palestra foi bastante clara e atual. “Gostei muito. Há pouco tempo minha filha me mostrou um artigo sobre o tema e eu fiquei interessada em aprofundá-lo. Hoje, a homossexualidade e o conceito de família estão em pauta nas discussões religiosas, políticas e sociais. No entanto, o que deve prevalecer é o respeito às diferenças”, disse.
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