Equipe Clã foi a primeira colocada, Agora Vou ficou em segundo lugar e Equality, em terceiro
Marcela Nardo Medeiros, que cursa o 4º período de Publicidade e Propaganda, falou em nome da equipe Clã sobre a vitória no HackMoura 2018, do Centro Universitário Moura Lacerda, de Ribeirão Preto (SP). A proposta campeã criou a Árvore Luzia – homenagem ao crânio da mais antiga humana das Américas, resgatada dos escombros do Museu Nacional, no Rio de Janeiro (RJ) incendiado há várias semanas – uma “bibliotecária” com Inteligência Artificial que resolve questões de acessibilidade para deficientes auditivos, visuais e físicos. Ela facilitará o acesso aos livros e atenderá os usuários, conectando todo o espaço físico por meio de dispositivos.
“A experiência no HackMoura foi ótima e a integração com os cursos, maravilhosa. Eu não esperava que seria tão bom. O que eu mais gostei foi a interação com as pessoas. Fiz novos amigos e foi uma oportunidade para ‘abrir a cabeça’ e ‘sair da bolha’, pensar em soluções para garantir o respeito às diferenças e à diversidade”, disse Marcela Medeiros. Além dela, a equipe Clã foi formada por Bianca Caroline Marques Moreira e Leonardo Henrique Camargo dos Santos, ambos do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS); Breno Januário, de Publicidade e Propaganda; e Sandra Romeiro, de Gestão de Tecnologia da Informação (GTI).
A equipe vencedora recebeu da instituição de ensino a gratuidade da inscrição no HackRibeirão 2018, no qual os participantes foram desafiados a criar soluções digitais na categoria Ensino, que se refere à transferência de conhecimentos e seus métodos, e na categoria Integração entre Alunos, Escola e Comunidade, proporcionando maior sintonia entre estes três pilares da educação. O HackRibeirão 2018 aconteceu no Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, das 12 horas do dia 20 até as 12 horas do dia 21 de outubro.
Partilha de ideias
O segundo lugar ficou com a equipe Agora Vou. Ela propôs a criação de um aplicativo que disponibilizará aos usuários com deficiência, um cadeirante, por exemplo, uma rota que facilite o encontro de bibliotecas com rampas de acesso. Ou para o deficiente visual, que poderá encontrar rotas para bibliotecas com piso tátil, enfim, qualquer tipo de meio que facilite o acesso a bibliotecas.
“O HackMoura foi muito instigante e me despertou a vontade de ver como é o HackRibeirão 2018. O apoio de todo o pessoal da organização do nosso evento, como as alunas da Pedagogia e os professores-mentores, foi essencial para que chegássemos até este segundo lugar. Conseguimos concluir e apresentar nosso projeto e isso foi muito satisfatório”, ressaltou Fábio de Morais Ribeiro, do 2º período de ADS. Além dele, a equipe foi formada por Igor Alvez Gallo Antonelli e Thales Bartolomeu, ambos do Curso de Publicidade e Propaganda; e Luana da Silva Ribeiro e Rafael Martins, de ADS.
O terceiro lugar foi conquistado pela equipe Equality, formada por Bruno Barreiro e Rafael Barbosa, de ADS; Mozart Cardoso Júnior e Pedro Bessa, de Publicidade e Propaganda; e Murilo Carlos Correa, de GTI. Barbosa, que cursa o 2º período, explicou que seu grupo propôs o desenvolvimento de um sistema que funcionará com uma esteira com livros, comandada por um robô, que facilitará o acesso a eles. Além disso, o grupo também propôs uma plataforma com todo o mapeamento da biblioteca para facilitar encontro de livros.
“Teremos livros na versão de audiobooks, para cegos, e vídeos em libras, para deficientes auditivos. Nossa proposta foi o desenvolvimento de todo um sistema de robótica. O HackMoura 2018 foi muito interessante. Eu não esperava que fosse tão legal assim. Fiz novas amizades e quero participar em 2019. Essa experiência nos acrescentou muito, porque tivemos que fazer tudo em equipe e compartilhar muitas ideias”, explicou o aluno.
Apoio da Direção e de professores
A coordenadora do Curso de Publicidade e Propaganda, Carmen Justo, que idealizou o evento junto com a coordenadora de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Eliza Bomfim, lembrou o apoio da Direção do Moura Lacerda e dos professores, que acreditaram e se envolveram com o projeto. “Foi um momento muito especial de integração entre os cursos, o que possibilitou trabalharmos a cultura de inovação e do empreendedorismo”, salientou. Eliza Bomfim também citou a parceria com o Nuace (Núcleo de Acessibilidade) do Moura Lacerda. “É um projeto que congrega multissaberes, que fortalece o diálogo e a troca de experiências entre alunos e professores. Por isso, com certeza, foi um sucesso em nossa comunidade acadêmica”, completou.
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