Estudantes fizeram papéis de juiz, advogados e prepostos; ex-professor do Moura Lacerda foi convidado especial do segundo dia de atividades

            Os períodos diurno e noturno do Curso de Direito do Centro Universitário Moura Lacerda, de Ribeirão Preto (SP), realizou, nos dias 18 e 19 de setembro, Audiências Trabalhistas Simuladas. Elas foram coordenadas pelos professores Laís Vieira Cardoso e Fabiano Carvalho, ambos da disciplina de Direito Processual do Trabalho e Prática Trabalhista.

            Advogado trabalhista com mais de uma década de atuação na área e ex-professor do Curso de Direito do Moura Lacerda, quando lecionou na casa entre 2008 e 2013, Victor Hugo de Almeida foi o convidado especial da segunda noite. Ele fez o papel do juiz. Segundo ele, atividades práticas como as Audiências Simuladas contribuem positivamente com a formação do futuro profissional.

            “O Direito faz parte das chamadas Ciências Sociais Aplicadas, mesma área do conhecimento onde estão, por exemplo, a Medicina e a Engenharia. Portanto, a prática da profissão, ainda durante a graduação, mais que bem-vinda, é necessária ao aprendizado do estudante, que vai tomando contato com o manejo dos processos do mercado”, afirmou.

            Amanda Lunardello é aluna do 10º período de Direito do Centro Universitário e participou da Audiência Simulada Trabalhista. Ela se disse “gratificada” pela instituição de ensino superior proporcionar este tipo de atividade aos estudantes. “Assim saímos mais preparados para a vida como advogados”, salientou.

Da teoria à prática

            Para os estudantes do noturno, a audiência teve por base um processo real, no qual ocorreu um acidente de trabalho, em uma prensa, com um funcionário de uma empresa terceirizada e, na “ficção”, a tomadora dos serviços foi representada por uma usina da cidade. A aluna Maria Theresa Bernegossi fez o papel da juíza, Karen Gabriele Amador Lima foi a advogada do reclamante, Marcelo Augusto Amaro dos Santos interpretou o advogado da primeira reclamada e Cauê Barreto de Souza foi o advogado da segunda reclamante.

            Como testemunhas participaram os estudantes Patrícia Alexandra do Nascimento, Gleicylene de Abreu Couto Guimarães, Johnny Durval Magnani, Orestes Manzoli Neto, Suelen Maria Crescêncio e Elizeu Antônio da Silva. O reclamante foi o papel de Flávio Valladão Flores Hehl Glette. Os prepostos das empresas foram Felipe Augusto Araújo Bispo e Talitha Sardinha Coral Ribeiro.

            “Vivenciar uma audiência, com simulação das situações comuns, como ter uma pergunta indeferida pelo Juízo, trouxe um aprendizado diferenciado e inesquecível aos nossos alunos do Curso de Direito”, afirmou a professora Laís Vieira Cardoso.

Período diurno

            No período diurno houve duas Audiências Trabalhistas Simuladas. Na primeira, Francisco Cano de Oliveira representou a testemunha do reclamante, Maria Vitória Vasques foi a advogada, José Eduardo Almendro representou a testemunha do reclamante, Elaine Bovo foi a advogada, Gabriel Bittar foi o reclamante, Jefferson Muscelli de Araújo representou o advogado, Letícia Progetti foi o gerente geral da empresa e Ademir de Melo, um funcionário.

            Na segunda audiência, Isabela Lemes e Letícia Acosta representaram as advogadas, Carlos Alberto Machado foi o sócio proprietário, Amanda Lunardello e Bruno Felipe da Silva foram advogados, Gustavo Schmidt, Douglas Alves, Cleiton Pereira e Davi Pessoti foram testemunhas da reclamante e Rafael Lemos e Gabriela Miranda foram testemunhas da empresa.

            Para o professor Fabiano Carvalho, as Audiências Trabalhistas Simuladas “fecharam com chave de ouro” os estudos desses alunos, que estão no 10º período do Curso de Direito. “Ficamos muito orgulhosos e realizados de ver a atuação de nossos estudantes. Eles puderam vivenciar como é o cotidiano, a prática de um advogado trabalhista”, comentou.

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