Graduação também se destaca no Guia do Estudante e tem avaliação positiva no Enade

O Curso de RI (Relações Internacionais) do Centro Universitário Moura Lacerda é o melhor de Ribeirão Preto, segundo o RUF (Ranking Universitário Folha), divulgado em setembro. A classificação avalia as 195 universidades brasileiras com base em cinco indicadores: pesquisa científica, qualidade do ensino, internacionalização, mercado de trabalho e inovação. A graduação também se destaca no Guia do Estudante, uma das publicações referenciais do setor educacional brasileiro, produzido pela Editora Abril, além de obter conceito positivo no Enade MEC (Ministério da Educação).

Segundo o coordenador de RI, Anderson Romanello, o curso baseia-se na identificação das demandas profissionais que refletem as transformações políticas, econômicas, culturais e sociais que têm caracterizado o mundo nas últimas décadas. “A grade curricular está pautada em um conteúdo sólido, rico e atrativo. Focamos em disciplinas atuais e importantes para a formação, como Prática Diplomática, Organizações Internacionais, Análise de Política Internacional, Direito Internacional, Comércio Exterior, Projetos de Cooperação Internacional, entre outras”, diz. A participação em eventos da área, palestras com profissionais renomados e em Congressos de Iniciação Cientifica também são comuns no dia a dia do estudante.

Dupla titulação

Outro diferencial do curso do Moura Lacerda está na proximidade com a formação em Ciências Econômicas, também oferecida pela instituição de ensino. O analista de Relações Internacionais (ou internacionalista) tem a possibilidade de obter dupla titulação após concluir as disciplinas restantes da segunda graduação. De acordo com Camilla Silva Geraldello, professora de Política Externa, a economia é uma das quatro bases da área de RI, além de Direito, História e Política. “Com essa distinção no currículo, o profissional será mais competitivo. Ele terá uma visão econômica forte, pensará de forma mais crítica e analisará o conjunto de modo abrangente. São tópicos que se destacam no mercado”, afirma.

Atuação em diversos setores

Ainda de acordo com Camilla, há alguns anos, cursar RI era sinônimo de seguir uma carreira na diplomacia. Atualmente, com a globalização, existem cada vez mais vagas em diversos setores. Dentro de empresas, por exemplo, um dos papeis do profissional seria buscar a expansão do negócio, procurando novos mercados. “Ele analisaria questões culturais, jurídicas, políticas, entre outras, do país de interesse, para verificar se o investimento é ou não benéfico”, ressalta a professora.

No setor público, destacam-se as diferentes carreiras do Estado, como, por exemplo, analista de Comércio Exterior, de Finanças e Controle, de Informações, pesquisador e especialista em Políticas Públicas. Há, também, as assessorias para parlamentares e as chamadas relações governamentais.

“Desde os anos 90, o Brasil investe em Secretarias Municipais ou Estaduais de Relações Internacionais. É uma esfera ainda nova, mas que vem sendo implementada por cidades que procuram melhores oportunidades de desenvolvimento da região. Se, por exemplo, o Governo Federal não consegue dar apoio amplo ao município, a Prefeitura busca profissionais que podem fazer essa conexão com o órgão público”, explica a professora.

Criação do Neri

 O Curso de RI do Moura Lacerda reinaugurou, recentemente, o Neri (Núcleo de Estudos de Relações Internacionais). Formado por alunos e professores, o grupo organiza os eventos promovidos para a graduação e envolve a participação dos estudantes na elaboração de artigos para o Observatório de Política Internacional. Os textos são publicados no blog do Centro Universitário, vinculado ao site www.portalmouralacerda.com.br.

Para Camilla, o projeto colabora com os estudos, contribui para o conhecimento da comunidade e reforça o objetivo do curso. “A graduação é voltada para quem quer ter contato com diversas disciplinas, deseja aprender a pensar de forma crítica as questões internacionais e analisar os impactos que esses assuntos têm em outras regiões do mundo”, conclui.

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