A programação da Semana da Arquitetura e Urbanismo 2017, do Centro Universitário Moura Lacerda, de Ribeirão Preto (SP), realizada de 23 a 27 de outubro, na Unidade II/Campus, contou com um tema bastante atual: a participação de mulheres no mercado de trabalho. No 3º dia de atividades, professores, alunos e convidados participaram da palestra “Gênero e minorias – luta e conquistas por espaços equivalentes”, ministrada por Ana Luísa Figueiredo, mestranda em História e Teoria da Arquitetura, e Luiza Rego Dias Coelho, do Coletivo Arquitetas Invisíveis – projeto criado por estudantes da UNB (Universidade de Brasília) que busca promover a igualdade de gênero na área por meio do reconhecimento e da divulgação da vida e da obra de arquitetas desprestigiadas pela história.

O evento também contou com a presença de representantes da Fenea (Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil) e da ONG Vivacidade, entidade que realiza atividades culturais e de formação ligadas ao patrimônio histórico e cultural de Ribeirão Preto. “O principal objetivo da semana acadêmica foi abordar assuntos atuais relacionados ao universo da arquitetura e do urbanismo. Neste ano, optamos por discutir o coletivo como forma de resistência, articulando, interdisciplinarmente, a discussão com a sociedade e as artes. Também quisemos despertar os alunos para que desenvolvam, desde já, soluções para o futuro”, explicou o coordenador da Graduação, André Avezum.

Projetos sociais

A semana acadêmica recebeu profissionais renomados na área. O arquiteto Ernesto Cruz, mestre pela Columbia University (EUA), mostrou seus trabalhos com metodologias para processos de urbanização, como o workshop de autoconstrução IN.formal. Por meio dele, estudantes de arquitetura interagem, dinamicamente, com agentes e profissionais de comunidades periféricas, como pedreiros, serventes, azulejistas, marceneiros, entre outros, aproximando-os da realidade local. A ação promove troca de experiências em um projeto social com interesse educacional.

Guilherme Nelli Zaratine, mestrando do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP (Universidade de São Paulo), também apresentou uma arquitetura mais acessível, inclusiva e social. Responsável pelo projeto de pesquisa “Agências multilaterais, Estado e capital imobiliário: reestruturação urbana e remoções forçadas no município de São José dos Campos/SP”, ele mostrou aos estudantes processos de retirada – muitas vezes de forma truculenta e com vieses um tanto obscuros por parte dos governos – de comunidades como o Pinheirinho e a do Banhado (Vila Nova Esperança), ambas na chamada “Capital do Vale do Paraíba”.

Aproveitamento

Barbara Conte, do 4º período, ficou satisfeita com a multiplicidade de assuntos apresentados e o desempenho dos palestrantes. “Além de complementar nosso conhecimento, a atividade também nos trouxe uma visão do mercado de trabalho”, disse. Para Amanda Albano Colantonio, do 2º período, a semana acadêmica foi de extrema importância para a formação dos alunos. “O assunto sobre coletivismo e feminismo na arquitetura, por exemplo, falou da oportunidade de expandirmos nosso pensamento além dos temas cotidianos que estamos acostumados”, ressaltou. Wesley Kaique, do 8º período, acredita que é muito importante para a visibilidade do Curso de Arquitetura e Urbanismo receber palestrantes de fora de Ribeirão Preto. “Foi muito valioso aprendermos e interagirmos com tantos profissionais”, concluiu.

 

 

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