Alunos do 4º período do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Moura Lacerda, de Ribeirão Preto (SP), participaram, em novembro, da oficina “Contação de Estórias com Figuras de Barbante”, ministrada pelo colega de classe Ivã de Oliveira da Matta Filho, com orientação da professora Carla Morais. A iniciativa surgiu de um projeto realizado, semestralmente, na disciplina de Literatura Infantil do curso. O graduando estuda este tipo de figura como ferramenta de ensino e aprendizagem há dois anos. Descobriu o instrumento por meio de uma amiga idosa, que o ensinou algumas poucas figuras. Já realizou diversos cursos e atividades no Sesc-Ribeirão (Serviço Social do Comércio) e em escolas públicas e privadas.
Matta Filho sempre pensou em como o barbante poderia ser utilizado de forma mais assertiva, relacionando sua prática com os conhecimentos que lhe foram apresentados. Para ele, a oportunidade de ensinar os colegas da Pedagogia foi uma experiência muito enriquecedora e desafiadora, na medida em que o permitiu vivenciar a docência, requerer procedimentos e habilidades que permitiram estruturar a apresentação, aprofundar o conceito, adequar os conteúdos à proposta da oficina e aprimorar sua oratória diante de um público de 130 participantes.
Impacto positivo
Para Kyvia Faria, do 6º período, a atividade propiciou que ela conhecesse um pouco mais a arte e a história de diferentes povos e culturas, contadas por meio da nova ferramenta didática. “Foi muito interessante descobrir que, ao longo da história, as figuras de barbante estão presentes e são objeto de estudos antropológicos. Aprendemos a utilizar algumas como brinquedos pedagógicos, por exemplo. Fiquei interessada em participar de outros cursos e de pesquisar mais sobre o tema. Iniciativas como essa somam a minha formação como pedagoga”, afirmou a estudante.
Em um ano de projeto, participou também das atividades o ex-aluno Paulo Henrique Fernandes, que ministrou a palestra “Propostas metodológicas de Literatura Infantil no espaço das bibliotecas escolares”. “Falar aos futuros colegas de profissão sobre nossa vivência prática com os projetos desenvolvidos foi um orgulho e uma grande satisfação. Acho fundamentais os momentos de troca de saberes, pois o estudante entende que tem muito a contribuir já na formação inicial com as pautas da educação. E essa participação ativa foi, com certeza, um diferencial na minha formação e na jornada profissional iniciadas no Moura Lacerda”, concluiu Fernandes. Para a professora Carla Morais, o objetivo foi sempre o de propiciar aos alunos momentos de protagonismo e trocas de conhecimento, aproveitando as experiências profissionais e de pesquisa que já possuem.
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