As figuras de barbante podem parecer algo novo, mas esse conhecimento está presente na humanidade em diversos povos e culturas ao redor do mundo

            Neste Dia das Crianças (sábado, 12/10), o Curso de Moda do Centro Universitário Moura Lacerda e o Franca Shopping promoverão, gratuitamente, uma Oficina de Figuras de Barbante. Gratuita e aberta também para jovens e adultos, ela será ministrada por Ivã Spolaor, estudante do Curso de Pedagogia da instituição de ensino.

            A atividade faz parte das ações da Exposição “Coleção Elza Junqueira Leite de Moraes” e acontecerá, das 15 às 17 horas, em frente à loja onde a mostra está montada, ao lado da Vivara. A dinâmica será de interação dos participantes por meio dos desafios de fazer figuras de barbante individualmente ou em grupo. As inscrições serão feitas 30 minutos antes da oficina no mesmo local. A participação será por ordem de chegada.

            As figuras de barbante podem parecer algo novo, mas esse conhecimento está presente na humanidade em diversos povos e culturas ao redor do mundo. Dentro das diversas possibilidades, ele pode ser usado tanto como adereço, como para a representação de um objeto, animal ou qualquer coisa que a imaginação permitir enxergar.

            Spolaor obteve esse conhecimento a partir de pesquisas acadêmicas para seu projeto de Iniciação Científica, que possibilitou a publicação do artigo “Figuras de Barbante: Resgate Histórico e sua Utilização como Recurso para a Contação de Histórias”. O trabalho lhe rendeu o Prêmio “Oscar de Moura Lacerda de Iniciação Científica” em 2018.

Benefícios além da diversão

            O que pode parecer apenas uma brincadeira acaba mostrando diversas funcionalidades para crianças e adultos, segundo Spolaor. Para os mais velhos há o benefício do treinamento da memória, concentração, foco, conseguir lidar com frustrações, vivência de um processo, autoavaliação, percepção das relações espaciais, etc. Para as crianças, há o benefício do desenvolvimento da coordenação motora fina.

            “Como toda ferramenta, você consegue colocar a intenção na hora de trabalhar. É muito presente a questão da cooperação, de reconhecer o outro e suas dificuldades, enfim, a conexão com o outro. Nesta oficina focarei muito na cooperação, na ligação com o outro, na troca e no respeito ao desconhecido”, afirma Ivã Spolaor.

            “Uma coisa que faço é tentar colher sorrisos. Gosto muito de trabalhar com oficinas, de brincar com o barbante em lugares públicos, com qualquer tipo de pessoa, com o sorriso que abre com o imprevisível que reside no barbante”, contou o pesquisador.

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