Por meio da Pedagogia, abordagens diferentes são trazidas para o processo de educação de crianças com Autismo


            Um estande com várias atividades lúdicas, recreativas e pedagógicas foi montado no Parque “Luís Carlos Raya”, em Ribeirão Preto (SP), no dia 27 de abril. Oficina sensorial, pintura por frotagem (técnica de desenhar em folha de papel sob superfícies texturadas), brinquedoteca com jogos adaptados, entre outros, integraram a 7ª Caminhada de Conscientização do Autismo.

            Em um evento aberto gratuito, ao público, formado por um conjunto de empresas e entidades da sociedade civil de Ribeirão Preto, o Centro Universitário Moura Lacerda, por meio do Nuace (Núcleo de Acessibilidade), participou com a disponibilização de várias atividades. Também participaram alunos do Curso de Extensão em Educação Inclusiva, professores e coordenadores.

 
           O coordenador dos Cursos de Letras e de Pedagogia do Moura Lacerda, Oswaldo Tadeu Lopes, contou que o reitor, dr. Oscar Luiz de Moura Lacerda, que esteve no evento, disse que a Instituição Universidade Moura Lacerda nasceu com uma preocupação social.

            “Não é só formar para uma profissão, mas, sim, pensar na função social dessa profissão. O que construímos na pedagogia é exatamente isso. Não separamos a responsabilidade social do processo de educação dos alunos”, disse Lopes. Todo o material usado nas oficinas de vivência e brinquedotecas foram produzidos pelos alunos em disciplinas do Curso de Pedagogia.

Vidas transformadas

            Wilcileni Figueiredo, de 41 anos, é professora e mãe da Helena, diagnosticada com autismo. Por conta de seu trabalho, ela percebeu a necessidade de se preparar para dar treinamentos sobre Inclusão e, por isso, começou o Curso de Extensão em Educação Inclusiva do Moura Lacerda.


            Durante sua história, sua filha, então com um 1 ano e 6 meses, foi diagnosticada com Autismo. Para que fosse capaz de realizar intervenções em casa, ingressou no Curso de Pós-Graduação em Intervenção Precoce no Autismo, cujo Modelo Denver é usado no Moura Lacerda também.

            “É muito importante que o diagnóstico seja feito o quanto antes para aproveitarmos a etapa antes dos 5 anos, na qual as crianças realizam muitas sinapses, as ligações elétricas que o cérebro faz, tornando o estímulo muito mais positivo para o desenvolvimento”, contou. Hoje, Wilcileni Figueiredo sente-se mais preparada, tanto como mãe, como profissional.

            Formada em Pedagogia, em 2018, Isabela Montagner, de 23 anos, residente de Sertãozinho, começou o Curso de Extensão ainda durante a Graduação para agregar mais conhecimento sobre inclusão. Ela uma necessidade imediata, pois na época estagiava em uma escola particular, que tinha dois casos de inclusão na sala.


            “O curso está dando as ferramentas necessárias para que eu possa atuar nessa área. Lá aprendo sobre todas as dificuldades das crianças e, assim, preparar matérias adequadas e adaptadas para cada período da vida da criança”, contou Isabela Montagner.

Educação como ferramenta de transformação

            Priscila Defende, de 26 anos, natural de Ribeirão Preto, participou do evento ajudando nos jogos que estavam disponíveis junto com as oficinas de vivências. Ela atuou em atividades auxiliando as crianças em desenhos com vendas. As pessoas ficavam muito admiradas após a experiência.

            “Fazer algo que priva nossa visão é difícil, mas as possibilidades de inclusão são possíveis para que, com ferramentas adequadas, a criança possa crescer, aprender, brincar, etc. Cursei Pedagogia por acreditar na transformação da sociedade através da educação”, conta Priscila Defende.

 
           “Nos dias de hoje, com o movimento de inclusão, saímos do âmbito educacional para dar ênfase ao social como um todo. Temos diagnósticos sendo fechados mais cedo, pais mais bem informados sobre a condição de seus filhos e um número crescente de profissionais da área da educação em busca de qualificação sobre o assunto. A caminhada e nossa participação nos mostra a transformação social que vem acontecendo e da qual todos devemos estar preparados”, ressaltou a presidente do Nuace, Carla Damasceno.


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