Maria de Lourdes, Glória e Pythagoras são elementos da mesma equação: fora terem seus caminhos ligados, diretamente, ao Centro Universitário Moura Lacerda, eles pautaram suas vidas e carreiras pela “Pedagogia da Presença”

Maria de Lourdes
Foto: Revide Ancienne

            Maria de Lourdes Jorge tem 92 anos, 50 deles vividos em salas de aula, na direção de escolas públicas, como reitora de cursos superiores e na área administrativa de organização de ensino. Glória Esteves Vieira tem 64 anos e há dois realizou um sonho interrompido em 1965, tornando-se advogada e tendo seu próprio escritório no setor. Pythagoras Daronch, aos 86 anos, diz que não se sente idoso e que se renova porque seu habitat natural são as salas de aula – onde atua, só em Ribeirão Preto, há 25 anos – e o contato com os mais jovens.

Maria de Lourdes Jorge tem 92 anos, 50 deles vividos em salas de aula, na direção de escolas públicas, como reitora de cursos superiores e na área administrativa de organização de ensino. Glória Esteves Vieira tem 64 anos e há dois realizou um sonho interrompido em 1965, tornando-se advogada e tendo seu próprio escritório no setor. Pythagoras Daronch, aos 86 anos, diz que não se sente idoso e que se renova porque seu habitat natural são as salas de aula – onde atua, só em Ribeirão Preto, há 25 anos – e o contato com os mais jovens.

            A história destas três pessoas tem dois pontos em comum. Um deles é que grande parte de suas trajetórias foram forjadas entre os muros e nas salas de aula da Instituição Universitária Moura Lacerda, mantenedora do Centro Universitário e do Colégio Moura Lacerda. O outro é que nestes mesmos caminhos eles se notabilizaram pela oposição ao conflito pelo conflito e a favor da diversidade de opiniões e com ações que agregaram pessoas ao seu redor.

            A isso se pode dar o nome de “Pedagogia da Presença”, expressão cunhada pela própria Maria de Lourdes para descrever um período de sua vida profissional. “Nunca quis parecer jovem quando não era mais e sempre me aceitei como madura. Mesmo com as mudanças do mundo mantive meus princípios. Se repudiei os conflitos é porque apostei sempre na harmonia e na compreensão da educação como ação transformadora da sociedade. Brincava que era paga para fazer a ‘Pedagogia da Presença’”, afirmou.

            Maria de Lourdes começou a trabalhar com o fundador do que viria a ser o Centro Universitário, dr. Oscar de Moura Lacerda, em 1969. Depois atuou no Setor Administrativo da instituição de ensino à noite, enquanto trabalhava como diretora de escola pública durante o dia. Nestes 50 anos, também foi diretora do Colégio e reitora do Centro Universitário. “Cheguei aos 92 anos porque deixei a vida fluir. Nunca tive conflitos com alunos ou colegas mais jovens, inclusive quando atuei com adolescentes no Ensino Médio”, completou. Há mais de 20 anos, ela é presidente do Centro do Professorado Católico de Ribeirão Preto.

Glória Vieira
Foto: Revide Ancienne

Mãe advogada, marido e filhas estudantes de Direito

            Quando se aposentou, em 2011, a então escrivã de polícia Glória Vieira quis descansar. Um ano somente. Em 2013 já estava cursando Direito no Centro Universitário Moura Lacerda. E se deu tão bem no relacionamento com aqueles bem mais jovens – entrou na faculdade aos 58 anos – que agia como uma espécie de “monitora informal” da turma. “Eles sempre me pediam ajuda. Para auxiliá-los eu tinha que estudar mais ainda. Isso nos aproximou, afastou a diferença de idade, impediu conflitos de qualquer natureza”, contou.

            Batalhar sempre esteve na pauta do dia de Glória. Teve dificuldades com a disciplina de Processo Civil, mas ficou pé e superou. Orgulha-se de nunca ter necessitado fazer uma P3 (um tipo de “prova de recuperação”) ou ter pego uma DP (“Dependência”, quando o aluno não consegue nota suficiente para passar e tem que fazer a disciplina no ano seguinte). Começou o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) dois anos e meio antes do fim da graduação. Seu trabalho – “Feminicídio, um novo tipo penal sob o viés da relevância da Violência de Gênero” – foi elogiado pela banca examinadora.

            E foi este perfil determinado e empolgado pela profissão que acabou “contaminando” toda a família. Hoje, seu marido, José Carlos Vieira, de 61, e as filhas, a biomédica Caroline Silva, de 36 anos, e a profissional de Letras, Adriene Muriê, de 35, também cursam Direito no Centro Universitário Moura Lacerda.

Pythagoras Daronch
Foto: Revide Ancienne

Um planejador em sala de aula

            “Consegui grande integração com os alunos, todos muito jovens, com processos de ensino interativos, como seminários, discussões de temas relevantes, trabalhos em conjunto. Essas práticas eliminaram as barreiras e as diferenças de idade. Creio que tenha conseguido a estima deles, inclusive porque os atendo em quaisquer horários e locais”, ressaltou o sociólogo e professor Pythagoras Daronch, que ministra disciplinas tão distintas como Evolução das Ideias, Ética e Sociedade e Planejamentos Urbano, Estratégico e Regional nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Economia, Direito e Relações internacionais.

            Depois de ter atuado na Emplasa (Empresa de Planejamento S/A) e diretamente na constituição de regiões metropolitanas paulistas, junto ao prefeito e, depois, governador Mário Covas, veio dar em Ribeirão Preto, em 1991, justamente para cuidar do planejamento urbano local. É dele o documento-base do Plano Diretor da cidade.

            Daronch diz que não se sente com a idade que tem, fato e versão corroborados por seu neurologista que, segundo o planejador, “virou do avesso” o seu cérebro. “Ele disse que tenho uma deficienciazinha de Vitamina D. Deu-me umas pílulas, receitou banhos de sol e garantiu que meu Alzheimer só chegará daqui a 20 anos”, salienta, às gargalhadas. A “culpada” disso, conta, é a sala de aula, seu “habitat natural”. O sociólogo também é formado em Fisolofia e Teologia e tem especializações na Suíça e nos Estados Unidos.

Moura Lacerda amplia incentivos para a maturidade

            O Centro Universitário Moura Lacerda amplia, a partir deste segundo semestre de 2019, sua política de incentivos, idealizada em 2012, para pessoas acima de 50 anos em quaisquer graduações. Agora, o Sênior dá 30% de desconto nas mensalidades dos estudantes de 45 a 59 anos. A partir dos 60 anos, o Maturidade dá 50% de desconto. Ambos valem para o período total do curso escolhido, para alunos novos e aqueles que já estão cursando uma graduação. Eles não são cumulativos a outros descontos, exceto o Antecipação.

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