Estudo desenvolverá um software para a área da saúde; com a novidade os pacientes poderão ter em mãos constantemente os seus dados clínicos

O professor doutor Flávio Barbosa que ministra aulas nos cursos de Tecnologia em Análise de Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação, do Centro Universitário Moura Lacerda, teve um projeto aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq).

O docente se formou em Ciências da Computação da Instituição em 2003. Em 2013 defendeu seu doutorado em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Com o incentivo do canal Geração de Valor participou de um processo seletivo e teve a sua Startup “CIAware – Centro de Informatizações e Análises” (Empresa em fase inicial) incubadora aprovada no SUPERA – Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, em fevereiro de 2014.

A CIAware desenvolve software para a área da saúde. Com a seleção do projeto “Formulários Clínicos Especializados Multimídia” que contempla a legislação brasileira, a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) juntamente com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e openEHR (registros eletrônicos de saúde), pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq). O ecossistema “CIAware Saúde” é um produto que vai colaborar com o paciente e proporcionará aos profissionais da área adquirirem um sistema para preenchimento de formulários clínicos especializados que transcendem o texto composto por informações multimídias e que permitem a troca semântica destas mensagens por meio da adoção do padrão internacional openEHR. O software arquitetado contempla uma estrutura computacional capaz de acomodar e recuperar relatórios textuais, som e imagem armazenados em formulários clínicos especializados, no ato do atendimento ao paciente. O padrão para troca semântica de dados clínicos está previsto na legislação brasileira pela portaria número 2073 de 31 de agosto de 2011, do Ministério da Saúde que define o modelo de referência internacional openEHR para este fim e será gratificado por este projeto. Esta determinação é apoiada pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) juntamente com o Conselho Federal de Medicina (CFM).

 

“Para troca semântica de informação é preciso diferenciar o dado, que não carrega consigo o significado (por exemplo, um número ou uma data são dados), da informação que carrega consigo o significado (por exemplo, o número do telefone ou a data de nascimento de determinado paciente é uma informação). Agora, imagine se pudéssemos trocar informações clínicas entre estabelecimentos de saúde sem depender da forma ou da tecnologia em que seus sistemas estejam escritos?! Isso permitiria, por exemplo, que qualquer pessoa em viagem leve em sua bagagem o seu Prontuário Eletrônico de Paciente (PEP) no formato openEHR para ser lido no estabelecimento de saúde que por ventura precisar ser atendido.”, detalha Barbosa sobre o projeto.

 

Para saber mais acesse www.mouralacerda.edu.br


Núcleo da Notícia Comunicação Corporativa
(16) 3237.7367 / 3237.7368 / 3237.7369 www.nucleodanoticia.com.br
Felipe Teruel – (16) 98136.8163 felipeteruel@nucleodanoticia.com.br
Vanessa Del Grossi – (16) 99233-2593 vanessadelgrossi@nucleodanoticia.com.br
André Luís Rezende – (16) 98142.4299 andreluisrezende@nucleodanoticia.com.br